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Ubatuba,
muito conhecida por suas belezas naturais, também foi
palco de momentos marcantes da história brasileira.
Hans Staden, Manoel da Nóbrega,
José de Anchieta, Cunhambebe,
Aimberê ...
Todos
protagonistas de grande momento
épico de nossa história.Os índios
Tupinambás foram os primeiros
habitantes da região de
UBATUBA.
Eram
excelentes canoeiros e viviam em
paz com os índios do planalto
até a chegada dos portugueses e
franceses, que tentaram dominá-los,
com o intuito de assegurar a
posse da terra. |
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Os
Tupinambás e Tupiniquins se organizaram formando a
"Confederação dos Tamoios" (Tamoios é uma palavra
de língua falada pelos
Tupinambás que significa "o dono da
Terra", portanto a confederação era a união
dos índios que eram os |
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verdadeiros donos da terra), e
passaram a enfrentar os portugueses. Os padres jesuítas
José de Anchieta e Manoel da Nóbrega chegaram à região
com a missão de pacificá-los. Na ocasião, Anchieta
tornou-se prisioneiro dos mesmos, permanecendo aqui por
quatro meses.
Enquanto isso, o padre Manoel da Nóbrega voltava a São
Vicente para finalizar o tratado denominado "Paz de Iperoig", que seria firmado em 14
de setembro de 1563. Foi nessa época
que Anchieta escreveu o Poema à Virgem
na praia de Iperoig, constituído de
5.732 versos. |
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Passados alguns
anos, o governador-geral do Rio de
Janeiro, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tornou providências para
colonizar a região, tendo enviado os
primeiros moradores para garantir a
posse da terra para a Coroa Portuguesa.
O povoado conseguiu sua emancipação
político-administrativa e foi elevado
à categoria de vila em 28/10/1637, com
o nome de Vila Nova da Exaltação da
Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, tendo
como fundador Jordão Albernaz Homem da
Costa.
Os povoadores
se instalaram ao longo da costa,
utilizando o mar como meio de
transporte. Todavia, com o surgimento da
economia do ouro, a região do Litoral
Norte se transformou em produtora de
aguardente e açúcar para o
abastecimento das áreas de Minas Gerais
que experimentava um novo surto de
progresso. O povoado de Ubatuba deixou
de ter apenas a agricultura de subsistência,
passando a uma agricultura comercial que
incluía, além da aguardente e açúcar,
fumo, anil e produção de peixe
salgado.
Em 1787, o
presidente da Província de São Paulo,
Bernardo José de Moura, decretou que
todas as embarcações do litoral seriam
obrigadas a se dirigir ao porto de
Santos, cujos custos eram mais baixos. A
partir dessa pressão do governo,
Ubatuba entrou em franca decadência e
muitos produtores abandonaram os
canaviais, os que ficaram passaram a
cultivar apenas o necessário para a
subsistência.
A situação só
melhorou a partir de 1808, com a
abertura dos portos, pois a família
Real Portuguesa fugindo das tropas
napoleônicas, transferiu-se para o
Brasil decretando a "Abertura dos
Portos às Nações Amigas" em 28
de janeiro de 1808. A medida beneficiou
diretamente a então vila. O comércio
ganhou impulso com o café, inicialmente
sendo cultivado no próprio município e
enviado para o Rio de Janeiro. O café
se expandiu para todo o Vale do Paraíba
e Ubatuba passou a ser o grande porto
exportador. A vila passou, em 1855, a
categoria de cidade. Novas ruas foram
abertas, o urbanismo, no sentido moderno
alcançou o município. São criados o
cemitério, novas igrejas, um teatro,
chafariz com água encanada, mercado
municipal e novas construções para
abrigar a elite local, dentre as quais a
casa nova de Manoel Baltazar da Costa
Fortes, hoje sede da Fundação de Arte
e Cultura de Ubatuba- Fundart. Hoje a
maioria é lembrada apenas pela presença
de ruínas ou pelo nome dado as praias
como Lagoinha, Maranduba, Ubatumirim e
Picinguaba.
A vila passa a
contar ainda com uma estrada calçada
com pedras para sustentar o tráfego de
mulas carregadas com mercadorias,
estreitando a ligação comercial com
Taubaté.
A construção
da ferrovia Santos-Jundiaí à decadência
do Vale do Paraíba, que perdeu mercado
para a maior produtividade da lavoura de
café do Oeste- Paulista (região de
Campinas), determinaram o isolamento
econômico da região e, em conseqüência,
de Ubatuba.
A tentativa de
construir uma ferrovia entre Taubaté e
Ubatuba foi vista com muita esperança,
sendo importados trilhos da Inglaterra.
Porém durante o governo do presidente
Floriano Peixoto foi suspensa a garantia
de juros sobre o valor do material
importado, provocando a falência do
Banco Popular de Taubaté e, em conseqüência,
da companhia construtora.
A estrada
praticamente desapareceu e o tráfego
marítimo foi reduzido a escala de
apenas um navio a cada dez dias na linha
Santos-Rio de Janeiro.
Depois de um
longo período, após a revolução
Constitucionalista de 1932, com o
objetivo de integrar a região cujo
isolamento ficou patente no conflito, o
Governo Estadual promoveu melhorias na
rodovia Taubaté-Ubatuba, passando a
cidade a contar com uma ligação
permanente com o Vale do Paraíba. Aos
poucos, a cidade começa a desenvolver a
sua vocação turística, recebendo um
impulso decisivo nesse setor, em 1972,
com a construção da rodovia BR-101,
(Rio Santos). |
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HINO
DE UBATUBA |
UBATUBA,
SIM!
UBATUBA,
Sim, Sim, Sim!
ela tem lindas praias de areia dourada!
Ubatuba, sim, sim, sim!
Viver no Perequê, no Itaguá, na Enseada!
Ubatuba, sim, sim, sim!
Horizontes de mar e de montes sem fim
seu céu estrelado
de azul anilado
suas matas, seus rios,
seu Povo abençoado!
Eu amo Ubatuba
assim como ela é
sozinha, isolada,
Só com sua Fé.
Conquanto ela suba
ao progresso que vem,
que fique guardada
com tudo quanto tem!
UBATUBA, sim, sim, sim!
ela tem lindas praias de areia dourada!
Ubatuba, sim, sim, sim!
Da PICINGUABA extrema até a MARANDUBA
Ubatuba, sim, sim, sim!
Horizontes de mar e de montes sem fim
E o céu estrelado
De azul anilado
Da "TERRA ENCANTADA"
que a nossa alma derruba! |
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BANDEIRA
E BRASÃO DE UBATUBA |
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BRASÃO |
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